quarta-feira, 13 de julho de 2016

Procura de Informações sobre Ranulpho Dias Ferraz

Procuro informações sobre um membro da família Ferraz.
Ranulpho Dias Ferraz / Ranulfo Dias Ferraz
Presume-se que nasceu em 12/06/1915.
Teve um caso com Therezinha Cinci, do qual teve um filho chamado Raul Aparecido Ferraz (05/10/1945). Entretanto, logo após seu nascimento, a Therezinha descobriu que o Ranulpho tinha outra mulher com quem tinha 2 filhos e 1 filha. O mesmo sumiu do mapa depois dessa data.
Informações encontradas até o momento:
1. A outra mulher que ele estava ao mesmo tempo, pode ser a mãe de Hélio José Ferraz (pai de Viviane Egle Ferraz), de Edson Ferraz e Edna Ferraz (bate 2 filhos e 1 filha). Obs: aqui apareceu como Rodolfo.
2. Ele aparece citado no Diário Oficial de SP num pedido de divórcio movido por Maria Pereira de Araujo Ferraz, que casou-se com ele em 08/08/1937 e separou-se ou em 1939 ou 1940. Entretanto o pedido de separação só foi feito em 1983 e não se sabe onde o indivíduo morava. Obs: aqui apareceu como Rodolpho.
3. Aparece citado novamente no DOSP, em 24/03/2006, num pedido de inventário por Vicentina Laudino Martins. Obs: aqui apareceu como Rodolpho.
Obs: não há nenhuma prova ou confirmação de que o Rodolpho que procuro informações, seja o mesmo que aparece citado nas 3 situações que descrevi.
Obs2: O Rodolpho trabalhava como mecânico de máquinas para as Indústrias Matarazzo.

Para entrar em contato comigo:
leonardo.ferraz.sp@hotmail.com
(11) 9 5884-6201

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Massacre no Rio - Influência de Filmes e Jogos?

Basta ocorrer um crime absurdo para que toda sociedade fique comovida e comece a buscar culpados para acusar e justificar os atos incompreensíveis dos outros, pois para alguém ter feito algo como no caso do massacre do Rio, somente tendo alguma influência ou explicação externa. Culpam jogos, filmes, internet, etc. Para tentar dar conforto a todos, afinal o assassino já está morto, logo precisamos de algo para culpar agora. Mas as estatísticas e o bom senso parecem ser esquecidos dessa conta.

Não é nenhuma novidade as pessoas que cometerem crimes horrendos e com requinte de crueldade, na verdade isso acontece desde os primórdios da humanidade. Filmes existem a cerca de 100 anos e os jogos e internet só se popularizam de 20 anos para cá. Absurdo é considera-los como as influências para os nossos problemas, esquecendo que homem existe a mais de 10 mil anos e esses artifícios desde o último século apenas.

Se observarmos a carta deixada pelo assassino, vê-se uma mente perturbada e fundamentada em questões religiosas, ou seja, o próprio Wellington diz ter sofrido bullying quando mais novo e se livra da culpa ao se esconder por trás de Deus e uma fé fanática e cega, então o que os jogos e filmes tem haver com isso? Exatamente nada, pois em nenhum momento ele os citou. As pessoas se matam há muito mais tempo em nome da religião do que por outros motivos, seja por uma má interpretação dos textos ou por lideres espirituais que causam mais confusão do que salvação; a religião não existe a apenas um punhado de anos, mas sim desde os primórdios das civilizações, porém muitos que culpam os jogos e filmes pela violência defendem as religiões que dizimaram povos inteiros.

Pode-se dizer que houve uma facilitação por meio da internet para pesquisas sobre bombas, armas, atos violentos, etc. Mas quando uma pessoa quer fazer besteira, se não tem tu, vai tu mesmo. Apesar de ser mais fácil obter informações contraditórias e opiniões fanáticas na internet, cabe àquele que as recebe fazer uma triagem e não se deixar influenciar por tudo aquilo que vê.

Atualmente a Terra possui em torno de 6,5 bilhões de pessoas, onde milhões consomem jogos e filmes violentos, mas desses milhões quantos efetivamente praticam alguma ação violenta? Geralmente quem joga um game violento, não é violento, pois deixa para liberar sua raiva no jogo e fazer lá justamente aquilo que não faz no mundo real. Se existe um ou outro que é influenciado, estes são minoria, afinal pessoas com mente fraca e doidas para fazer algo errado existe em todos os lugares.

O crime nas grandes metrópoles, os assassinatos, as guerras, genocídios, suicídios, violência de forma geral são todos causados por filmes e jogos? Não, não são, pois todos esses fatos existem desde que o homem começou a fabricar sua própria lança e flecha. Ninguém vira traficante porque assistiu “O Poderoso Chefão”, nem começa guerras porque o Spielberg fez “O Resgate do Soldado Ryan” e ninguém sai atirando com rifles porque viu “Scarface”.

Por que hoje em dia parece termos um mundo mais violento do que antigamente? Isso é simples quanto dois mais dois são quatro, é pura matemática! Em primeiro lugar as informações chegam a nós muito mais rápido do que 60 anos atrás, dando a impressão de que as coisas acontecem toda hora e em segundo lugar a população mundial aumentou enormemente, ou seja, quanto mais pessoas conglomeradas nos centros urbanos, mais delinquentes teremos e sendo assim, mais crimes.

As coisas são muito mais complexas do que um simples filme ou jogo violento e também muito mais do que uma simples pesquisa pelo google. Vivemos em um mundo onde a violência está dentro e fora de casa, é impossível viver aparte disso como se numa bolha estivéssemos. Se alguém se influência por isso é uma minoria e infelizmente essa minoria irá sempre existir, o importante é ver o mundo como um todo, pegar suas estatísticas e compara-las com outras coisas, por exemplo, você já viu um filme? Já jogou? Já entrou na internet? Quantos você já matou por causa disso?


Avante!

sábado, 19 de março de 2011

Carlos Eduardo de Souza Garcia - Minha Revolta

Sabe quando você quer falar sobre um determinado assunto no qual possui muitas opiniões, tantas idéias e tantos motivos para escrever que nem sabe por onde começar? É nessa situação na qual me encontro hoje. É difícil descrever quais são os sentimentos que me envolvem ao tratar do assunto. É raiva misturada com ódio, desejo de vingança, sensação de impunidade e injustiça e vontade de justiça com as próprias mãos.

Recentemente um jovem estudante de 24 anos foi assassinado em sua própria casa na Zona Leste de São Paulo (Vila Clementino) por uma escória. Sim! Estou me referindo ao Carlos Eduardo de Souza Garcia que foi morto por um ladrão de 17 anos no portão de sua casa. Segue o vídeo para quem desconhece o fato:



Até então, para todos nós não existe novidade no tema, afinal bandidos vagabundos que se utilizam de desculpas como, “não tive oportunidade” ou “não tenho estudo, como vou arrumar emprego? Preciso roubar”, não são mais destaque. Destroem nossa sociedade, poluem nosso meio, vivem usurpando a vida de inocentes diariamente e dos jeitos mais cruéis possíveis. Na verdade, nem pretendia me manifestar a respeito do caso, pois isso acontece tanto que nem saberia qual caso receberia (se é que posso chamar assim) o mérito de servir de base para o meu texto. A minha motivação é bem simples e se baseia na motivação do assassino que foi preso hoje (15/03/11). Eis que ao ser preso o infeliz solta o motivo de matar o jovem: “matei porque ele fechou o portão na minha cara, tá me tirando?”. Veja o vídeo:



Ao ouvir isso, me subiu um ódio gigantesco, não só desse ou de todos os bandidos, mas também dos Direitos Humanos que é uma organização gerenciada por maconheiros defensores de bandidos e traficantes. Que precisam tirar esse lixo da prisão para que os mesmos possam vender drogas para universitários altamente dosados de mensagens hipócritas, ditas politicamente corretas.

Certa vez escrevi sobre o auxilio reclusão (clique aqui para ler) e os benefícios dados aos bandidos pela nossa Justiça. Novamente venho expressar minha completa indignação contra o que acontece em casos com o do jovem Carlos, casos esses que ocorrem às centenas todos os anos e ficam impunes. Quer que eu lhe indique a impunidade deste caso? Um menor infrator, que é um coitado da vida, não teve oportunidades e foi apresentado ao crime muito cedo, é uma pessoa relativamente capaz e não responde completamente por seus atos, logo este menor se junta com outros da mesma laia e comete latrocínio (roubo seguido de morte) por motivos fúteis e será preso na Fundação Casa até os seus 18, quando será liberado então para aproveitar a liberdade e consequentemente matar algum outro jovem estudante, que pode ser eu ou até mesmo você.

O que eu me pergunto é: por que cada vez mais, a nossa sociedade forma defensores de um ponto de vista utópico? Que criam uma teoria de um mundo perfeito, porém impraticável? Servindo apenas para piorar a situação, causando impunidade. Me explica por que tem gente que procura explicações em questões psicológicas e da formação do individuo para as suas ações? Ao invés de apenas entender que nessa vida, uns nascem para trabalhar e outros para atrapalhar, pois sempre serão vagabundos, já se acostumaram com isso.

Não discordo das questões psicológicas em relação a formação do caráter, na verdade concordo, mas o problema está no fato de que aqueles que são incapazes de viver em sociedade devem ser punidos severamente, independente de sua criação. Não importa se a pessoa se arrependeu ou não, crime é crime! Não abre espaço para argumentar se ele merece ou não outra chance. Esse bandidinho de lixo citado no texto não merece respirar o mesmo ar que nós, assim como quem tem a audácia de defendê-lo.

É cansativo ligar a TV ou ler os jornais e ver essa constante humilhação a qual somos obrigados a passar dia após dia e nada é feito para nos defender. Que porra é essa? Uma sociedade que dá mais chances para os delinquentes e vagabundos do que para os honestos e seguidores das leis? Isso é inaceitável e espero firmemente um dia poder viver em um país onde os incapazes de conviver com os demais pacificamente, sejam eliminados, sem riscos de um grupo de drogados ficar choramingando sua morte.

Defendem estupradores e pedófilos, mas não deixam sua filha ir passar uma noite na casa deles;
Defendem assassinos, mas vivem numa fortaleza com câmeras e sensores e não hesitam em ligar para a polícia no menor sinal de problema;
Defendem ladrões, mas não lhes entrega as chaves de sua residência;
Defendem vagabundos, mas não adotam um como filho.

Sinceramente? Vão se catar! Estou cansado dessa politicagem usada para controlar tudo, dividindo como devemos viver nossas vidas de acordo com as decisões e acordos feitos aqui e ali. Cansado de saber que tem político negociando com chefe de tráfico e usando grupos de direitos humanos para cegar a justiça. Estou cansado de ver as pessoas de bem deste país sumindo cada vez mais e mais, dando lugar para gente mal educada, vândala, vagabunda e inútil.


Avante!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Minha Insatisfação com a C&A

Com o avanço da humanidade e no meio de pensar das pessoas, novos direitos são criados e diversas medidas são tomadas para proteger o mais fraco do mais forte, ou pelo menos igualar ambos em uma determinada situação. No comércio, numa relação entre uma empresa que oferece produtos e/ou serviços e o consumidor, não é diferente. O problema que encontramos no dia a dia nessas relações é que existem muitas brechas nessas medidas (Leis) e que as empresas se usam disso para prejudicar “legalmente” o consumidor. Afinal, quantas vezes você já se sentiu prejudicado por uma determinada empresa e nada podia fazer? Seja pela justiça demorar demais em resolver o problema; pelo simples motivo de que aquela empresa estava amparada legalmente, ou seja, o que ela fazia te prejudicava, porém não era ilegal; por ser algo tão pequeno que nem vale a pena perder seu tempo brigando por aquilo, entre outros motivos.

É neste cenário que entro no meu texto de reclamação a respeito da rede de lojas C&A, que dispensa apresentações, tendo em vista que gastam absurdos com propagandas e modelos em seus comerciais. O motivo de resolver escrever? O meu motivo se baseia em duas coisas: primeiro que não adianta reclamar com eles ou naquele site Reclame Aqui, onde a C&A coloca uma resposta abaixo da reclamação de alguém, como se o cliente fosse um bundão que nunca sabe o que fala e que eles estão certos e nada precisa ser feito para melhorar o atendimento, e em segundo por que o problema que tive com eles não pode ser resolvido legalmente, tendo em vista que não fizeram nada de ilegal... Mas da mesma forma me prejudicaram.

Vou começar a história para que fique mais compreensível o meu problema. Estava eu, em meados de janeiro de 2011, na loja da C&A do shopping Metrô Tatuapé com a minha namorada. Tínhamos entrado na loja só para olhar umas roupas e ela quis comprar algumas peças. Até ai tudo bem, tirando a fila demorada do caixa. Minha dor de cabeça começa quando aceito fazer o cartão de crédito da loja deles para poder pagar as compras que deram R$ 145,00.

Enquanto fiz o cartão tudo era mil maravilhas e nada me foi avisado que a fatura não poderia ser paga pelo internet banking (como tudo que eu pago), mas somente nas lojas C&A (afinal eles estão mais preocupados em atingir suas metas do que realmente explicar o que estão vendendo). Claro que no contrato estava escrito, mas ninguém lê o contrato e ai que a esperteza deles começa. No treinamento dos funcionários já até imagino o que eles falam: “Olha! Chama um cliente otário, então oferece o cartão, fala que é sem anuidade e tudo mais, mas não diz pra ele que o infeliz vai ter que vir até aqui para pagar suas faturas, afinal quase ninguém lê a porra do contrato”.

Entende porque eu disse que eles são amparados legalmente? Está no contrato essa sacanagem, mas eles omitem e só falam a parte boa (até ai nenhuma novidade). Tirando o limite de crédito ridículo que me deram (apenas R$ 250,00) tive também outro problema. Pois a fatura que vencia no dia 08/02/11, chegou em minha casa no dia 07/02/11, logo fui no site do banco para pagar, mas não pude, pois para ter essa comodidade é necessário pagar uma taxa mensal à C&A.

Tive então que me dirigir a uma das lojas deles para pagar a fatura. Só que não pude ir no dia 07 e nem 08 (afinal eu tenho que trabalhar e estudar para poder pagar as minhas contas), então acabei indo no dia 09/02/11 (um único dia de atraso).
Ainda para piorar, a fila para pagamento de fatura da C&A demora em torno de 15 minutos ou mais. E para fechar com chave de ouro, me chegou aqui, no dia 04/03/11 uma fatura com multa por atraso no pagamento de R$ 3,49... Sinceramente, desculpem a expressão, mas isso é de foder o cú e mijar na cara.

Fazer o cliente se dirigir novamente à uma de suas lojas, para pagar a quantia ínfima de R$ 3,49 por causa de um dia de atraso (ai de eu pagar essa porra no dia 09 de novo, iam me mandar fatura com multa de R$ 0,20 em abril) é abusar da minha paciência, não é? Eu nem ia reclamar pela inconveniência da primeira vez, mas pela segunda já é apelar.

Eu não faço cartões de crédito, somente para ter crédito ou porque não tenho dinheiro para pagar o que compro e preciso parcelar tudo em 12x (sem ofensas a quem faz isso, acho que é direito de cada um pagar o que quer dar forma que achar mais conveniente). Eu faço cartões de crédito por causa da simplicidade de seu uso que espero ter. Raramente ando com dinheiro na carteira, passo tudo no cartão de débito, ou quando dá vontade, no crédito. Depois pago as faturas pela internet e vivo feliz.

O que dificulta essa felicidade é quando uma empresa procura de forma legal, lesar seus clientes como se os mesmos fossem lixo não reciclável (você usa, joga fora e pega outro). Pois onde está a COMODIDADE em ter que pegar uma fila de 40 minutos para fazer a compra e 1 mês depois ir até uma loja e pegar outra fila de 20 minutos para pagar a fatura? E no próximo mês, pegar outra fila de 20 minutos para pagar uma esmola multa? E pra piorar ter que ouvir da atendente se eu quero fazer um saque de R$ 20,00 do meu cartão. Sinceramente C&A? Eu prefiro dar R$ 20,00 pra vocês pararem de encher a porra do meu saco.

E eu sou o tipo de pessoa que quando me sinto lesado por uma determinada empresa, paro de comprar nela ou de frequentar. Primeiro foi o banco Itaú, agora a C&A, quem vai ser o próximo?

Lendo pela internet, percebi muita gente insatisfeita e com problemas parecidos com o meu. Pessoas que recebem a fatura um dia antes do vencimento ou no dia do vencimento. DÚVIDO ser culpa dos Correios (TODAS minhas faturas chegam no mínimo 5 a 8 dias antes do vencimento), menos da C&A e não só para mim... Mas voltando, dentro os casos que vi, achei este o mais sacana:

“Olá meu nome GUNNAR RAMOS FERMINO, tive a infelicidade de fazer um cartão de credito da C&A. O problema todo é: não consigo pagar a fatura que venceu no dia 12/03/08, pois moro em Caceres - MATO GROSSO e como li em outras reclamações da C&A, essa fatura só pode ser paga na loja da C&A, como na minha cidade não existe a loja, como pagar? o que fazer??????

Gostaria de manifestar a minha indignação, pois considero uma falta de RESPEITO com o consumidor o que os vendedores fizeram, me fizeram um cartão e informaram que iria receber a fatura em casa. Todavia não me falaram que o mesmo só era pago em lojas da C&A.

Me admiro muito pois uma loja do porte da C&A, fazer uma coisa dessa. Acho que deveriam avisar o cliente. Pois se eu quiser pagar a fatura terei de gastar uns 800.00 reais para ir a uma loja que deve estar a mais de 800 km daqui, para pagar uma conta de 19.95

Decepção e o meu sentimento, pois já perdi horas e horas tentando pagar uma simples fatura, que qualquer empresinha emite e voce paga de qualquer lugar, mas da C&A enfrento tudo isso.”

Clique Aqui para Ler no site do Reclame Aqui.


Avante!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Culpados ou Inocentes?

A culpa. Quem define o culpado ou o inocente? O certo ou o errado? Quem dita para os demais como agir e como seguir regras? A resposta é simples e mais prática do que parece. Quem diz o que é certo ou errado é o mais forte e mais influente em um meio social. Observe pelo seguinte lado, numa Alemanha Nazista o certo era ditado de uma determinada forma, na qual hoje consideramos como errado, mas se a Alemanha tivesse vencido a guerra, talvez para um jovem soldado que quer subir de carreira, matar mais “inferiores” fosse a forma mais rápida de conquistar uma medalha. Difícil de acreditar? Imagine Israel e Palestina, nas escolas palestinas os professores ensinam a odiar os judeus e nas escolas israelenses os professores ensinam a odiar os palestinos ou então o caso da moça que seria morta por apedrejamento no Irã, para eles é o mais correto a se fazer e para nós não. Então quem está certo nessa situação?

O caso dos exploradores de cavernas trata exatamente deste tema, é certo matar para sobreviver ou é errado? O próprio livro diz que as leis nada mais são do que regras aplicadas por antepassados nossos, muitas vezes anteriores à nossa existência, numa época onde o que era certo pode ter se tornado errado e vice versa.

Os exploradores são inocentes? Segundo Foster, J. Sim, pois eles estavam em um estado de Direito Natural, de terem uma situação similar à excludente de legitima defesa, além da comparação da perda de 10 operários em detrimento dos 5 exploradores. Começando pelo ponto de vista da troca de 10 operários por 5 exploradores e posteriormente de 1 explorador pelos 4 restantes, é loucura afirmar que a situação é a mesma, a troca dos dois casos são diferentes, imagine os casos: 1º matar 50 adultos para salvar 50 crianças, neste caso você está escolhendo quem vive e quem morre; 2º contratar 10 operários para salvar 5 exploradores, e eventualmente estes operários morrem, veja que neste caso eles foram contratados para salvar e não para morrer, eles morreram unicamente por uma eventualidade, tanto é que se a troca que Foster sugere fosse similar à escolha de quem vive e quem morre, não poderíamos aceitar a existência de bombeiros, por exemplo.

A ideia dos demais juristas de que os exploradores se encontravam em uma situação onde o Direito Positivo ainda possui força, é uma afirmação válida, afinal em momento nenhum os homens perderam sua razão se tornando selvagens primitivos. Adicionando ainda que Roger Whetmore havia desistido do contrato antes do mesmo ter sido aplicado, tornando todo o procedimento usado pelos demais exploradores como uma ditadura, onde a minoria deve aceitar a vontade, mesmo que violenta da maioria. Mas supondo que Roger tenha concordado com o lançamento dos dados e não tivesse desistido em nenhum momento, em que mundo isso é correto? Seria similar ao assassinato assistido, a Justiça como vemos hoje em dia não fora usada, mas sim uma espécie de autotutela, onde inexiste um terceiro (juiz) imparcial ao fato para julgar.

Portanto eles são culpados do assassinato de Roger Whetmore, tendo em vista que se é errado roubar ou furtar alimento para comer, quem dirá matar outrem para ter acesso ao mesmo. Também é necessário entender que Roger havia desistido do contrato antes de terem jogado os dados, o que nos leva a crer que se julgados pelo Direito Positivo daquele país em questão, eles são culpados.

Porém como dito anteriormente, não havia um Juiz para julgar sobre a situação dos exploradores da caverna, portanto eles aplicaram uma espécie de autotutela é o que os torna inocentes da acusação de homicídio. Pois quando ainda estavam dentro da caverna fora pedido pelo próprio Roger diversas vezes por um juiz, sacerdote, médico ou alguém que os pudesse aconselhar a respeito da ideia do lançamento de dados e dado que naquele momento a sociedade, o Direito e a Justiça permaneceram imóveis e não auxiliaram aqueles cidadãos em seu dilema, virando a cara no momento em que mais precisavam é que eles optaram pela autotutela e eu os considero excluídos da pena do Direito Positivo aplicado no país da ocorrência dos fatos.


Minha agurmentação sobre o Livro: O Caso dos Exploradores de Cavernas - Lon L. Fuller


Avante!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quem vende seu voto?

Recentemente fui encorajado a um debate acerca da compra de votos e os princípios envolvidos, tanto egoístas quanto ideológicos e filosóficos. Louvemos primeiramente os fatos para que o leitor entenda os motivos que me fizeram ingressar em um debate.

Iniciou-se no dia anterior uma prévia do que estava por vir. Na televisão um programa popular de humor tratava de um assunto um tanto quanto polêmico e que envolve o egoísmo de muitos, a esperteza de outros e o ideal politicamente correto de outros tantos a respeito da compra de votos por políticos de todas as espécies e as respectivas pessoas que aceitam sua compra. Apesar de muito bem feita, a matéria abordou o tema unicamente como se existissem apenas duas possibilidades para a compra de votos, a de aceitar e a de não aceitar, mas não incluiu as variáveis, na qual eu me considero fiel participante. No dia seguinte uma matéria em um jornal falava de um candidato que comprou votos de uma mulher por R$ 110,00 e uma cesta básica, na qual soltei quase que involuntariamente a expressão: “eu faria o mesmo”, ou seja, assim como a mulher eu também venderia meu voto por um preço seja lá qual for.

A partir de minha afirmação anterior que fui contrariado no sentido de que não teria princípios caso aceitasse vender meus votos. Logo expus com mais clareza meu pensamento: o candidato X pode me oferecer o mundo em troca de meu voto, mas atualmente o Brasil é regido por uma constituição que permite o voto secreto, pois então, o que garante o meu voto no candidato X no dia da eleição? Eu poderia claramente votar no Y e sair com o produto oferecido por X.

Mas para leitores apressados e desatentos, podem vir achar que a questão de compra de voto se resume a isso, onde você aceitaria se corromper, mas nada garantiria se essa corrupção era uma farsa ou não. É então ai que entra os princípios, o lado racional da coisa. Veja bem, imagine se um Policial Federal apreende um grande traficante e este lhe oferece um milhão em troca da sua liberdade, dai então o policial aceita a propina e ainda prende o traficante que vai para a cadeia. Estaria certo? Estaria errado? Na minha concepção, estaria errado, pois não existe uma garantia da procedência desse dinheiro, tendo em vista que é dinheiro do crime, também a falta da acusação de tentativa de suborno poderia diminuir a pena do traficante, a Justiça não seria feita e todo nosso Direito perderia o sentido, além de ser uma medida imoral do policial e até mesmo contra os princípios da corporação da qual trabalha.

Não convencido? Imagine então um preso no corredor da morte e que passa um dia antes de sua execução por uma terrível parada cardíaca. O médico que o atende, ele poderia deixar de salvar o preso? Afinal o mesmo irá morrer no dia seguinte, ou o médico deve seguir seu juramento e os princípios de sua área e os princípios da Justiça? O medico muito provavelmente irá salvar o preso para que a Justiça tome seu curso natural.

Talvez aceitar a compra de voto naquele momento seja hipocrisia. Afinal naquele momento a pessoa que “aceita” ter seu voto comprado, deverá sorrir para o candidato, apertar sua mão e dizer que vai votar nele, traindo naquele momento sua ideologia. Imagine essa situação no dia a dia, onde numa empresa você deixaria de ter sua própria opinião para aceitar a opinião de outros enquanto na verdade não pensa realmente daquela forma. Popularmente te chamariam de duas caras ou de medroso, ou até mesmo de sem opinião própria não é mesmo?

Mas onde eu quero chegar com isso? Que, tanto aceitando a propina e no dia da votação você escolher outro candidato, quanto não aceitar e fazer um escândalo na hora, ambas as posições são corretas e nobres. A única diferença é que ao não aceitar e denunciar na mesma hora, a pessoa está agindo racionalmente e legalmente, enquanto no caso de aceitar e depois não votar a pessoa estaria agindo emocionalmente, no sentido de vingança. Pois veja bem, diferente do caso do traficante, ao fazer o político X perder a eleição, eu estaria me vingando dele. Ele quis me enganar, quis me persuadir ilegalmente e eu ao fingir que aceitei, acabei causando o efeito reverso na hora da eleição, ou seja, eu o deixei na mão quando mais precisava de mim e pior, ele acreditava que tinha me comprado. Simplesmente me vinguei, fiz uma espécie de justiça com as próprias mãos ao não eleger o político X. É preciso entender que os dois jeitos podem ser considerados corretos, um racional e outro emocional, o que quero esclarecer é que tenho consciência dos dois pontos de vistas e simplesmente optei por lutar contra a compra de votos de uma forma mais vingativa e pessoal do que da forma estabelecida pela Justiça Eleitoral.

E não feliz com a afirmação de que ambos os casos estão certos, coloco um exemplo prático na situação. Imagine uma mulher que tem por principio fazer sexo somente após o casamento e que nunca deu pra ninguém e num belo dia andando pela Praça da Sé de minissaia às 2 da manhã ela é estuprada por um cheirador de cola. Ela pode tanto facilitar para o delinquente de forma a preservar sua própria vida, como ela pode resistir e acabar sendo morta e mantendo seu princípio. A questão é, tanto de uma forma quanto de outra, é respeitável a decisão da moça, se ela facilitar fez isso por um bem maior, sua própria vida, se ela resistir, fez isso porque era inaceitável para a mesma dar pra alguém antes de se casar. Talvez nesta situação o cheirador de cola devesse pedi-la em casamento de joelhos antes de estupra-la.


Avante!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Auxilio Reclusão e Direitos Humanos?

E quanto mais vivemos neste mundo mais nós nos surpreendemos com idéias de outros seres da mesma raça. Neste texto entrarei no mérito do auxilio reclusão e também para meter um pouco o pau nos direitos humanos, duas palavras que para a maioria dos cidadãos de bem deste país virou uma espécie de ameaça! Uma espécie de organização de defesa e incentivo a tudo que for ruim. Uma espécie de organização formada por filhinhos de papai universitários que eram usuários de drogas e viviam no morro cumprimentando os “manos” do crime e que uma vez formados lutam por uma causa que foge ao bom senso e claramente à razão. Colocando a sociedade de joelhos e lhe dando tapas na cara, como se eu ou você, trabalhador de bem que paga os impostos, fossemos culpados por um assassino que matou 5 pessoas e por esse motivo devemos nos sentir culpados e acolher ele em nossos braços e protegê-lo de todo o mal.

Para quem não sabe, o Auxilio Reclusão é um beneficio, uma espécie de bolsa assassinato, onde um preso tem direito a uma quantia de R$ 798,30 (800 Reais) para cada filho que possuir, resumidamente, um cara que era traficante e matou 2 policiais, roubou um carro e atropelou 3 pessoas e matou 1 refém enquanto fugia a pé e foi preso após isso tudo, pode receber R$ 2394,90 mensalmente se tiver 3 filhos. Enquanto pessoas honestas e trabalhadoras ganham um salário mínimo para manter com um mínimo de conforto uma família inteira, bandidos recebem salários gordos por não produzirem absolutamente nada! Isso mesmo. Nada! Eles ganham apenas por prejudicarem a nação.

O problema dos direitos humanos é que para eles, somente os que não vivem nas regras da nossa sociedade são considerados humanos para poderem ter tais direitos. Vou citar um caso que muitos devem lembrar, do garoto João Hélio, arrastado por vários quarteirões após ter ficado preso no cinto de segurança do carro de sua mãe roubado por bandidos. Recentemente um dos assassinos do garoto está para ser solto por completar a idade de 18 anos e se enquadrar em alguns dispositivos legais, onde um menor não pode ficar preso até depois de 18 anos. Até ai nenhuma novidade para nós brasileiros, não é mesmo? O problema esta no seguinte fato: o coitado do assassino foi jurado de morte aqui no Brasil por diversas pessoas e tendo em vista essa situação, várias organizações, inclusive o governo decidiram dar uma nova identidade para o bandido, uma casa mobiliada e boatos dizem que uma nova vida na Suiça com direito a um salário e até mesmo um emprego caso ele queira, isso mesmo, caso ele queira, porque se ele não quiser não tem problema nenhum, ele pode viver o resto da vida na sua nova casa na suíça sem trabalhar, pois nós cidadãos que pagam os impostos irão cobrir as custas de sua nova vida.

Basicamente as pessoas que são mortas por bandidos são culpadas por terem sido mortas e por esse motivo devemos proteger o coitado, afinal ninguém mandou o João Hélio ficar preso naquele cinto de segurança não é mesmo? Ou muito menos mandou a vitima de seqüestro ficar na frente daquele 38 bem na hora que o seqüestrador ia atirar. Não é o bandido que atira, são as pessoas que se jogam na frente da arma para levar bala!

Eu vou além! Digo mais ainda! Acho que deveríamos mudar a Constituição Federal, adicionando um novo inciso no Artigo 5º:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

LXXIX – assegurado o direito de todo cidadão do direito de matar o próximo, passível de bonificações:

a) Mortes ou delitos simples serão remunerados mensalmente;
b) Mortes violentas, planejadas ou não friamente e executadas com crianças, mulheres e idosos serão remuneradas mensalmente, além de uma casa em país da escolha do infrator, assim como uma TV de Plasma da LG de 52” e um Xbox 360;
c) Acima de 2 mortes violentas ou seriais killers serão remunerados mensalmente, além de uma casa no centro urbano de qualquer país de sua escolha e uma casa de praia em qualquer ilha paradisíaca, também serão assegurados um kit TV + Home Theater + Karaoke e mobília completa para o infrator, caso seja reincidente terá direito a um Corola do ano e um fã site gerenciado pela ONG defensora dos direitos humanos mais próxima.
d) Para homens bomba e terroristas internacionais será assegurado um lugar no céu e 72 virgens; (obs: acabei de entender o motivo da guerra no Oriente Médio).

Parece uma comédia não é mesmo? Mas não é! É tudo real e acontece com todos nós, é uma humilhação sofrida diariamente a todos aqueles que pagam seus impostos e trabalham honestamente neste país. A sociedade na qual tanto lutamos para construir está se tornando uma sociedade que parabeniza os infratores e recompensa aqueles detentores de mais crimes horrendos com gratificações e casas. Você sempre quis ser bem sucedido sem trabalhar? Quer ganhar uma casa em Miami com direito a um salário até sua velhice? Então arraste sua vó com um trator pelo centro da cidade mais próxima e peça para algum amigo filmar tudo!

Para quem não acredita nas noticias citadas, ai vão as fontes:

Sobre o Auxilio Reclusão
Sobre o caso João Hélio

Agradecimentos ao Petruz que me ajudou na idéia para o novo artigo e à Jackie que me ajudou com algumas coisas.

Avante!