quarta-feira, 10 de março de 2010

Insistindo no erro?

Já não é de hoje, na verdade muitos já passaram por isso ao menos uma vez na vida e se sentiram completamente vazios e sem motivos para viver. Para quem não está entendendo o que eu quero dizer, vou explicar: sabe quando existe algo em que você acredita a bastante tempo e sempre tomou aquilo como fato e correto? E de repente acaba descobrindo que aquilo no qual acreditava não era bem daquele jeito... Sua vida acaba recebendo um vazio e sua alma se esvaia do corpo rumo à mais completa solidão.

Neste texto irei citar casos de palavras que eu sempre pensei serem de um jeito e na verdade eram de outro, mas a situação se aplica para qualquer acontecimento. O primeiro caso é um clássico, se trata do “cu”, o cu é uma expressão tão nobre que as vezes me pergunto se tenho o direito de lhe dirigir a palavra! O “cu” da língua portuguesa, na forma culta de se falar é escrito sem nenhum acento agudo... Mas a minha vida inteira me deparei com um cú acentuado! Confesso que quando descobri que tanto o meu cu quanto o teu cu não tem nenhum acento enfiado lá, foi algo que me deixou indefeso e fraco, quase sem forças para continuar vivendo.

Mas mesmo assim continuo colocando um acento agudo nos meus cús, pois ele merece. Um cú sem acento é como uma virgem sem hímen ou um emo sem franja, a pequena acentuação gráfica, colocada estrategicamente acima do “u” dá um toque especial. E por isso sou um dos maiores defensores de colocar um acento agudo em todos os “cús” do mundo, para que assim ele não se torne um cú sem moral, pois convenhamos, um cú acentuado dá muito mais poder e moral do que um cu não acentuado, ele é liberal, é mais moderno e está ciente dos parâmetros sociais em que vivemos, pois quando mandamos alguem “tomar no cú” teremos esses dois casos:

"vai tomar no CÚ"
"vai tomar no cu"


percebe a diferença de força entre os dois, quando mandamos alguem tomar no cu queremos que esse cú seja com acento que vai direto ao ponto e não um simples cu formal e arrumadinho. Basicamente o cú sem acento é como um policial sem arma, entende? Ele deixa o xingamento desarmado!

E vou além! Digo mais! Sou a favor de um programa social de mudança lingüística no Brasil para colocar um acento no cú de todos, independente da raça, crença ou situação financeira, nós simplesmente não podemos separar tão importantes companheiros, não é mesmo?

Outra palavra que me deixou triste foi cônjuge que é pronunciado exatamente igual se escreve e eu acreditava que se pronunciava “cônjugue”, a meu ver o final da palavra com som de “gue” é muito mais estiloso do que com o som de “ge”.

Uma outra foi o “meados”, de “em meados da década de 70”. Na minha concepção meados significava começo, não me perguntem porque eu achava isso, apenas achava. E foi muito triste quando descobri que o meado fica no meio (nossa!) e tive outra pancada forte na cabeça e mais uma vez minha vida perdeu o sentido.

Existem muitas outras palavras e situações das quais já tive a mesma sensação de descobrir que estava errado, mas ainda achando que o errado era mais bonito que o certo. Mas me limitarei neste texto a apenas estes exemplos!

Deixarei este texto como uma dedicatória ao meu amigo Rafael! Esse sim merece um cú acentuado.

Avante!

4 comentários:

  1. kraka Leo, sua mente merece ser estudada ahuahuha
    adorooo seus textos
    mas a do Cú eu sempre vou escrever com acento, o cú é meu e coloco o que quiser nele hauhahaua
    uma palavra que eu tive problemas foi com difamar.. eu jurava que era diflamar hauhauhauhauahua

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  2. cara, por mais absuurdo que seja, tenho que admitir.. cú com acento é mais encorporado mesmo. como se o acento agudo mostrasse a direnção do reto anal.. CÚ.
    digo mais, o "vai tomar no cú" com acento não precisa do acompanhamento "olho" de "vai tomar no olho do seu cú", o acento ja especifica muito bem aonde vc deve tomar.. beeeeeeinnnn no meiiinho

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  3. kkk massa =P concordo com a parada do Cú, é muito mias chamativo com acento kkk =P

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  4. Só a do "meados" que eu já sabia. Mas as outras foram surpresa pra mim também! E também acho que fica muito mais bonitinho com o acento e o "gue".
    A língua portuguesa sempre surpreendendo...

    Marina

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